Banca da Tia Vilma mantém tradição centenária dos doces caseiros e da taiada no Mercado Municipal de Caçapava

doces caseiros

Entre bancas de frutas, hortaliças e queijos do Mercado Municipal de Caçapava, uma vitrine de doces caseiros sempre desperta atenção e memórias afetivas: a da Banca da Tia Vilma, ponto obrigatório para quem busca doces caseiros, feitos à moda antiga, com tacho de cobre, pilão e receita de família. CLIQUE AQUI E ENTRE NO NOSSO CANAL DO WHATSAPP E RECEBA AS NOTÍCIAS EM PRIMEIRA MÃO

Quem nos recebe com simpatia é Bruno Guedes, mais conhecido pelos clientes e amigos como Primo. Ele é a quarta geração de uma família que mantém viva a tradição dos doces regionais, especialmente a taiada, um dos símbolos da gastronomia caçapavense.

“Tudo começou com meu bisavô, Benedito Guedes”

“A história da banca começou com meu bisavô, Benedito Guedes. Ele vendia taiada, rapadura e farinha de mandioca”, conta Bruno. “Na época, ele vendia em frente ao antigo mercado, próximo ao Bradesco. Tudo era feito no braço, na carroça, no carro de boi”.

Com o passar dos anos, a tradição foi passando de geração em geração. “Em 1964, minha avó pegou a primeira lojinha, que é a quinta do lado direito aqui no mercado, e até hoje é nossa. Já em 1986, meus pais assumiram. E hoje estamos aqui, dando continuidade com muito amor e gratidão”, afirma.

“Hoje somos quatro gerações na banca”

Bruno tem orgulho de contar que toda a família está envolvida na produção e venda dos doces. “Graças a Deus, minha mãe ainda está firme, vai fazer 78 anos, mas ainda dá ponto em muito doce. Minha irmã Jurema ajuda demais. Meus três filhos, minha nora, a mãe dela, todos ajudam. Até amigos e mais quatro pessoas de fora ajudam a manter a produção diária”.

Segundo ele, manter a banca é mais do que vender doce: é manter uma história viva. “É um orgulho. A gente trata todo mundo como primo, e quem vem aqui sente essa energia. As pessoas são muito especiais”.

“Temos 28 tipos de doce todo dia”

“Hoje temos uma média de 28 variedades de doce aqui. Tem dia que é mais, dependendo da fruta da estação. Às vezes falta batata roxa, marmelo, figo, sidra… mas sempre tem variedade”, explica Bruno.

Entre os mais vendidos, estão:

  • Taiada

  • Paçoca no pilão

  • Goiabada e goiabada cascão

  • Docinho de figo

  • Abóbora e mamão cristalizados

  • Doce de leite

  • Pé de moleque

  • Maria-mole

  • Cocada

A produção é totalmente artesanal. “A validade é curta, porque é caseiro de verdade. Nossos doces duram em média 8 dias. Os únicos que duram mais são a taiada, a rapadura e a goiabada, que duram até 3 meses ou um ano, sem conservante nenhum”.

“É tudo feito no tacho de cobre, igual na época do meu bisavô”

“Temos tachos de cobre da época do meu bisavô. Até hoje a gente usa. É tudo feito no cobre, sem pressa, sem química”, destaca. “A paçoca, por exemplo, é feita no pilão, socada no braço mesmo”.

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Quando perguntado sobre o doce mais difícil de fazer, Bruno não hesita: “A goiabada espirra muito, o figo precisa ser descascado um por um. E o docinho empingado de batata roxa ou branca é uma saga. Cozinha, moe, pinga um por um, e depois seca por dias na estufa a lenha até formar a casquinha”.

“Vamos lançar o Doce do Vale 360, feito com pistache!”

Bruno também adiantou que a banca terá uma novidade em breve. “Vamos fazer o Doce do Vale 360, com pistache! Vai ser um lançamento especial, feito com carinho pra quem acompanha a gente. Já estamos pensando na receita, e se não tiver a gente inventa”.

“Tem sempre um docinho pra provar”

Para Bruno, o segredo está na acolhida. “Aqui sempre tem um docinho pra provar. Pode chegar e perguntar: ‘Cadê o Primo?’. Se eu não estiver, os priminhos estão aí para atender. É só dizer que viu no Vale 360 News que a gente dá um jeito”.

Os doces da Banca da Tia Vilma já ultrapassaram as fronteiras da cidade. “Vai muito doce pro exterior. Japão, Holanda, Estados Unidos, Portugal, Austrália… Sempre tem alguém levando um pedacinho de Caçapava com a gente”.

Perguntas Frequentes

Onde fica a Banca da Tia Vilma?
No Mercado Municipal de Caçapava.

Quais os doces mais famosos da banca?
Taiada, paçoca no pilão, goiabada, cocada, figo cristalizado, doce de leite e mamão cristalizado.

Quantas variedades de doce são vendidas?
Em média, 28 tipos diferentes, todos feitos artesanalmente.

Os doces têm conservantes?
Não. Todos são naturais, feitos em tacho de cobre, sem aditivos.

A produção é feita por quem?
Por Bruno Guedes (Primo), sua mãe, filhos, irmã, nora e outros familiares e amigos.

Tem docinho pra provar?
Tem sim. E quem disser que viu a banca no Vale 360 News será atendido com ainda mais carinho.

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