Museu de carros antigos em Campos do Jordão será o maior da América Latina. A previsão é que a inauguração seja no inverno de 2024. O museu vai ocupar um espaço de 5,4 mil metros quadrados, dentro de um terreno de 150 mil metros quadrados. O acervo tem mais de 500 carros, dos quais 150 ficarão em exposição rotativa. Os investimentos no local chegam a R$ 60 milhões. CLIQUE AQUI E ENTRE NO NOSSO CANAL DO WHATSAPP
Os veículos que serão expostos pertencem às coleções de Lia Maria Aguiar, Luiz Harunari Goshima e Luiz da Silva Goshima – respectivamente presidente, conselheiro e diretor da Fundação Lia Maria Aguiar. Parte do acervo foi adquirido do economista brasileiro Og Pozzoli, dono de uma das dez melhores coleções de automóveis antigos do mundo na época de sua morte, em 2017.
A rotatividade entre os carro possibilita o deleite para público que aprecia carros antigos. Desta forma, o turista que passar pelo local, por exemplo, mais do que uma vez por ano, vai encontrar peças diferentes e uma nova história para contar.
O museu de carros antigos de Campos do Jordão ainda vai abrigar uma escola de restauro de carros antigos. Haverá o aperfeiçoamento de profissionais que lidam com carros antigos. O local ainda vai contar com restaurante.
Entre os veículos expostos estarão raridades como: o De Dion Bouton 1902, um dos carros mais antigos do mundo, Cord 812 Supercharger Sedan, BMW 327 Cabriolet, KDF Kubelwagen, Volkswagen Type 14A Hebmuller, Isotta Fraschini 8A Cabriolet D’Orsay e Rolls-Royce 20 HP, até carros como os desejados BMW M3, Mercedes-Benz 190E, Honda NSX, Lamborghini Diablo, Porsche 911 Turbo e Jaguar XJ220.
Outros itens que estarão em exposição beiram 100 anos, como o Lincoln K Willoghtby Touring 1938, utilizado pela Rainha Elizabeth II em visita ao Brasil, ou o norte-americano Moon 1918, de Washington Luiz, presidente do Brasil entre 1926 e 1930.
Em entrevista à Revista Forbes, o diretor Luiz da Silva Goshima explicou que foram feitas visitas aos principais museus do mundo para que houvesse uma formatação do museu de carros de Campos do Jordão: “Fizemos diversas visitas aos principais museus do mundo dedicados ao tema, com o intuito de agregar referências e adquirir aprendizados. Através dessas experiências pudemos constatar que a formatação daquelas coleções sempre contemplava a história de uma marca ou então a memória de colecionador. A partir daí desenvolvemos um ângulo diferente para o nosso projeto: um espaço dedicado à valorização da cultura e da história do Brasil tendo o automóvel como protagonista nesse processo”, explica.
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